Cerco Republicano
Galeão e duas barcas auxiliares (miniatura), 1980
Madeira
Fabricante: Policarpo Vicente Isaac
MDJM inv. 1091 Etn.
A miniatura reproduz a embarcação original N 672 G, cuja data de registo é 23 Setembro 1913. Era propriedade da “Sociedade Cerco Liberal” e destinava-se a serviço de pesca com “cerco americano”.
Tinha de comp. 10 m; boca 3,30 m; pontal 1,10 m e T.B. 8,712 t.
A embarcação original foi abatida em 1929.
No período que antecedeu o 5 de Outubro de 1910 e durante a I República, alguns barcos registados na Capitania do Porto da Nazaré revelam a ideologia republicana dos seus proprietários, de que é exemplo este galeão que pertencia ao “Cerco Liberal”, também conhecido por “Cerco Republicano” ou “Papa -Charutos”:
Duarte Pacheco – Batel das armações valencianas N 474 V, registado a 14 Maio 1906. Propriedade “Rosa e Comandita”. Em 21 Maio 1912, passou a pertencer a Cândido Rodrigues e C.ª (filhos).
Bernardino Machado – Barca de cerco americano N 503 G, registada a 21 Setembro 1908. Propriedade de “Sociedade de Cerco Americano Igualdade” – Álvaro, Ascenso, Vidinha e Comp.ª.
Guerra Junqueiro – Barca de cerco americano N 504 G, registada a 21 Setembro 1908, ao serviço do Cerco Americano “Igualdade” – Álvaro, Ascenso, Vidinha e Comp.ª.
António José d’Almeida – Barca de cerco americano N 513 G, registada a 15 Novembro 1908, o serviço do Cerco Americano de Álvaro, Ascenso, Vidinha e Comp.ª.
Pinheiro Chagas – Batel das armações valencianas N 696 V, registado a 18 Maio 1914. Propriedade “Parceria Fraternidade”.
República – Galeão de cerco americano N 711 G, registado a 17 Setembro 1914. Propriedade da Firma Santos Amaral e C.ª. Destina-se ao serviço de pesca com o cerco americano “Alexandre”.
No ano de 1910, registaram-se na Capitania do Porto da Nazaré: 19 barcos de Arte Xávega, 10 batéis de pesca da lagosta, 5 embarcações de cerco americano, 2 embarcações de Armação Valenciana e 1 embarcação de Armações Redondas.
A miniatura reproduz a embarcação original N 672 G, cuja data de registo é 23 Setembro 1913. Era propriedade da “Sociedade Cerco Liberal” e destinava-se a serviço de pesca com “cerco americano”.
Tinha de comp. 10 m; boca 3,30 m; pontal 1,10 m e T.B. 8,712 t.
A embarcação original foi abatida em 1929.
No período que antecedeu o 5 de Outubro de 1910 e durante a I República, alguns barcos registados na Capitania do Porto da Nazaré revelam a ideologia republicana dos seus proprietários, de que é exemplo este galeão que pertencia ao “Cerco Liberal”, também conhecido por “Cerco Republicano” ou “Papa -Charutos”:
Duarte Pacheco – Batel das armações valencianas N 474 V, registado a 14 Maio 1906. Propriedade “Rosa e Comandita”. Em 21 Maio 1912, passou a pertencer a Cândido Rodrigues e C.ª (filhos).
Bernardino Machado – Barca de cerco americano N 503 G, registada a 21 Setembro 1908. Propriedade de “Sociedade de Cerco Americano Igualdade” – Álvaro, Ascenso, Vidinha e Comp.ª.
Guerra Junqueiro – Barca de cerco americano N 504 G, registada a 21 Setembro 1908, ao serviço do Cerco Americano “Igualdade” – Álvaro, Ascenso, Vidinha e Comp.ª.
António José d’Almeida – Barca de cerco americano N 513 G, registada a 15 Novembro 1908, o serviço do Cerco Americano de Álvaro, Ascenso, Vidinha e Comp.ª.
Pinheiro Chagas – Batel das armações valencianas N 696 V, registado a 18 Maio 1914. Propriedade “Parceria Fraternidade”.
República – Galeão de cerco americano N 711 G, registado a 17 Setembro 1914. Propriedade da Firma Santos Amaral e C.ª. Destina-se ao serviço de pesca com o cerco americano “Alexandre”.
No ano de 1910, registaram-se na Capitania do Porto da Nazaré: 19 barcos de Arte Xávega, 10 batéis de pesca da lagosta, 5 embarcações de cerco americano, 2 embarcações de Armação Valenciana e 1 embarcação de Armações Redondas.
Boa tarde.
ResponderEliminarEste modelo é descrito como um galeão e possuia duas barcas auxiliares. Podem dizer-me se o museu tem também os modelos dessas barcas?
Eu dedico-me à investigação dos barcos de pesca portugueses e gostaria que me informassem se existe algum catálogo dos modelos do museu.
Atentamente,
António Fangueiro
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt