Oferta de José Codinha dos Santos
MDJM inv. 655 Etn.
Tabuleiro rectangular, com fundo de rede delimitado por quatro ripas de madeira. Ao centro e na horizontal, uma outra trave de madeira reforça a estrutura e serve de apoio quando é transportado à cabeça pela mulher da Nazaré.
É utilizado para se colocar o peixe a secar ao sol, depois de amanhado.
Os vários paneiros colocados no areal da praia, lado a lado, e ligeiramente inclinados, formam um conjunto localmente designado por “estindarte”.
MDJM inv. 655 Etn.
Tabuleiro rectangular, com fundo de rede delimitado por quatro ripas de madeira. Ao centro e na horizontal, uma outra trave de madeira reforça a estrutura e serve de apoio quando é transportado à cabeça pela mulher da Nazaré.
É utilizado para se colocar o peixe a secar ao sol, depois de amanhado.
Os vários paneiros colocados no areal da praia, lado a lado, e ligeiramente inclinados, formam um conjunto localmente designado por “estindarte”.
A seca de peixe ainda hoje se pratica pelas mulheres da Nazaré, embora o processo se tenha modernizado ao longo do tempo.
Outrora, a actividade de preparação do pescado decorria à beira-mar e utilizava-se a própria água do mar.
Primeiro, amanhava-se o peixe (retirava-se a tripa) numa gamela ou dorna com água do mar. Depois, escalava-se o peixe (abria-se ao meio), com os próprios dedos e procedia-se à sua lavagem também em água do mar, numa outra gamela ou dorna. Era, então, altura do pescado, já preparado, ficar em “moira” (salmoura), durante cerca de uma hora numa outra gamela ou dorna onde à água do mar se acrescentava mais sal. De seguida, era posto a secar no “estindarte” que, primitivamente, era constituído por camadas de junco sobre a areia e, posteriormente, por conjunto de paneiros colocados inclinados, lado a lado.
Mais recentemente, esta prática foi delimitada a uma área regulamentada pela Câmara Municipal e pela Capitania do Porto da Nazaré. Também os meios utilizados neste processo se foram ajustando ao quotidiano actual e as gamelas e dornas deram lugar às vulgares bacias; a água do mar foi substituída pela água potável a que, quando necessário, se acrescenta sal para a “moira” (salmoura). Neste preparado, o pescado permanece cerca de hora e meia (mais tempo do que a água do mar exigia).
Em tempo de sol, o peixe fica a secar durante dois dias. Mas pode ficar durante cerca de uma semana, quando não há sol.
Outrora, a actividade de preparação do pescado decorria à beira-mar e utilizava-se a própria água do mar.
Primeiro, amanhava-se o peixe (retirava-se a tripa) numa gamela ou dorna com água do mar. Depois, escalava-se o peixe (abria-se ao meio), com os próprios dedos e procedia-se à sua lavagem também em água do mar, numa outra gamela ou dorna. Era, então, altura do pescado, já preparado, ficar em “moira” (salmoura), durante cerca de uma hora numa outra gamela ou dorna onde à água do mar se acrescentava mais sal. De seguida, era posto a secar no “estindarte” que, primitivamente, era constituído por camadas de junco sobre a areia e, posteriormente, por conjunto de paneiros colocados inclinados, lado a lado.
Mais recentemente, esta prática foi delimitada a uma área regulamentada pela Câmara Municipal e pela Capitania do Porto da Nazaré. Também os meios utilizados neste processo se foram ajustando ao quotidiano actual e as gamelas e dornas deram lugar às vulgares bacias; a água do mar foi substituída pela água potável a que, quando necessário, se acrescenta sal para a “moira” (salmoura). Neste preparado, o pescado permanece cerca de hora e meia (mais tempo do que a água do mar exigia).
Em tempo de sol, o peixe fica a secar durante dois dias. Mas pode ficar durante cerca de uma semana, quando não há sol.
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